quinta-feira, 26 de abril de 2007

União Barbarense, sua História

NOME:
No dia 22/11/1914 um grupo de 25 homens da Comunidade Barbarense, fundaram oficialmente o UNIÃO FOOT-BALL CLUB. Em 1918 a denominação do clube passou para ATHLÉTICO BARBARENSE FOOT-BALL CLUB e em 1919 para SPORT CLUB ATHLÉTICO BARBARENSE. Um ano depois no dia 3 de maio, houve uma fusão com o 7 DE SETEMBRO da Faz. S. Pedro e por sugestão do tesoureiro Antonio Guimarães o time passou a se chamar SPORT CLUB UNIÃO AGRÍCOLA BARBARENSE. No dia 14 de julho do mesmo ano o presidente eleito Antonio Guimarães passou a reivindicar uma área de terra junto à Cia de Estrada de Ferro e Agrícola de Santa Bárbara (Usina Santa Bárbara), para a construção da Praça de Esportes do clube, tendo conseguido 60.000 m2, como doação feita pelo Cel. Luiz Alves de Almeida, presidente da Companhia. Foi a partir deste ato, ainda em julho, que surgiu a denominação final da agremiação, passando para UNIÃO AGRÍCOLA BARBARENSE FUTEBOL CLUBE, mantendo-se o "AGRÍCOLA" como vínculo de gratidão da família unionista à Companhia doadora da área de terra.

FUNDAÇÃO:
No dia 22/11/1914, um grupo de 25 apaixonados por futebol, iniciaram uma reunião ao meio dia. O local foi o "Edifício Theatro", no centro da cidade, ao lado da Igreja Matriz. Foi José Benedicto Dutra que presidiu a reunião e Sábato Ronsini, como secretário, lavrou a ata que registrou também a presença dos Senhores: Antonio Martins Cruz; Dante Tortelli; Antonio Rangel; Francisco Castioni; João Cândido Rangel; Luiz Miller; José Bento Ribeiro; Torquato Rodrigues; Amadeu Tortelli; José Auto de Godoy; Olympio Auto; Benedito Faustino; Francisco Buck; Carlos Martins Nielsen; Nery Fanti Nielsien; José Cruz; Cyro Martins; João Amaral; José Roque; Luiz Auto; José Augusto de Camargo; Lázaro Domingues e José Jacintho Ribeiro. Nesse dia também foi eleito como o 1º presidente da diretoria o Sr. José Augusto de Camargo. Nascia o União Foot-Ball Club. A sua diretoria inicial tomou posse no dia 13/12/1914, assim constituída:Presidente e Vice: José Augusto de Campos e José Benedicto Dutra; 1º Secretário: Sábato Ronsini; 2º Secretário: José Jacintho Ribeiro; Tesoureiro: Lázaro Domingues; Procurador: Carlos Martins; Diretor de Esportes: Capitão Manoel Caetano; 1º Capitão: Roberto Pyles; 2º Capitão: Antonio Martins Cruz.

ARTILHEIROS EM CAMP. PAULISTA: 1964/2005

Os 10 maiores:

1º - Zé 21 (51);
2º - Ulisses (46);
3º - Gersinho (40);
4º - Coquinho (38);
5º - Gílson Batata (28);
6º - Chicão Preto (26);
7º - Mazolinha (24);
8º - Redigollo (22);
9º - Django (17);
10º - Kléber e Juraci (16).

Jogadores revelados pelo União A. Barbarense
Leme: Ponta esquerda em 1927. Teve uma passagem pelo São Paulo e foi convocado para a Seleção Paulista em 1936. Encerrou sua carreira no União em 1946;

Zé Furlan: Zagueiro em 1928. Jogou no Sport Recife e defendeu a Seleção Pernambucana em 1939;
Wilson Guarrido: Ponta direita em 1940. Teve uma passagem pela Ponte Preta;
Brandão: Zagueiro em 1959 foi lançado no time principal do União, ainda em idade juvenil. Foi para o Santos FC e em agosto integrou a Seleção Brasileira de Amadores nos Jogos Olímpicos em Roma (Itália). Em 1961 excursionou pela Europa com o Santos, jogando com Pelé;
Joãozinho: Ponta direita 1960. Jogando pelo Guarani na goleada de 5 x 1 sobre o Santos de Pelé, Joãozinho marcou um gol no meio das pernas de Gilmar (goleiro bicampeão mundial);
Guassi: Zagueiro em 1965. Teve passagem pelo Guarani e Palmeiras. Em 1967 Guassi foi convocado para a Seleção de Novos e em 1968 defendeu a Seleção Brasileira Pré-Olímpica, campeã na Colômbia.
Ademir Gonçalves: Zagueiro 1964. Teve uma passagem pelo Corinthians onde foi Campeão Paulista em 1977;
Euzébio: Atacante 1966. Em 1973 no Santos, Euzébio formou dupla com Pelé, sendo Campeão Paulista;
Mazolinha: Atacante 1977. Em 1989, jogando pelo Botafogo/RJ, foi campeão carioca, na quebra de um longo jejum sem títulos do clube, tendo feito o cruzamento para Maurício marcar o gol da vitória contra o Flamengo;
Wilson Gottardo: Zagueiro 1981. Teve passagens pelo Guarani, São Paulo, Botafogo/RJ, Flamengo, Fluminense e em 1997 foi Campeão Mineiro e da Liberatadores pelo Cruzeiro;
Oswaldo: Atacante 1975 (infantil do União). Teve passagens por Ponte Preta, Santos, Vasco e em 1983 foi Campeão Mundial Inter-Clubes pelo Grêmio;
Gilson Batata: Atacante 1984 (juvenil do União). Teve passagem pelo futebol da Espanha, Guarani, Paraná e no União foi sempre muito cobrado pela torcida por ser barbarense, até por isso foi escolhido em 2004 pelos cidadãos barbarenses como atleta simbolo do União Barbarense.

AFILIAÇÃO:
Em julho de 1921, o União registrou-se junto à A. P. E. A. (Ass Paulista de Esportes Atléticos), entidade de comando do futebol Paulista (o futebol profissional ainda não existia no Brasil). No ano de 1941, o União ainda no amadorismo, filiou-se a FPF, a nova entidade de comando do futebol Paulista. No dia 14/02/42, o União filiou-se à LBF (Liga Barbarense de Futebol), entidade que acabava de ser criada no município em função da existência de 5 times na cidade: União, Cillos FC, C.A.U.S.B., a Fiação e Tecelagem Sta Bárbara e Usina Furlan FC. No dia 16/08/64 o União ingressa no profissionalismo da FPF, fazendo sua estréia num jogo realizado em Sta Bárbara, pela 3ª Div de Acesso (União 1x3 Alumínio), o 1º gol do jogo e também do futebol profissional foi marcado pelo atacante Mané de Campos. O time do União era: Laodir Suzigan; Galo Claus, Zé Boquinha, Pelau e Guidão; Demerval e Aurélio Domingues; Italianinho, Zé Maria Araujo, Mané de Campos e Costinha. Técnico: João Caetano.

JOGOS INESQUECÍVEIS:
União Barbarense 3x0 Fernandópolis (Paulista 2ª Div - 67, o 1ª acesso);
São Caetano 1x5 União Barbarense (Paulista A3 - 97, o azulão morreu na praia pela 1ª vez);
União Barbarense 4x0 Ponte Preta (Paulista A2 - 98, a macaca levou um chocolate);
Noroeste 0x2 União Barbarense (Paulista A2 - 98, jogo que deu o título e a ascensão ao Paulistão 99);
Rio Branco 1x2 União Barbarense ( Paulistão 99, estréia na divisão de elite com vitória sobre o rival);
União Barbarense 2x0 Santos (Paulistão 99, um show de bola);
União Barbarense 3x2 São Paulo (Paulistão 2001, um vira-vira em 5 minutos); União Barbarense 5x3 Rio Branco (Paulistão 2002, uma goleada sobre o rival); União Barbarense 1x0 Americano-RJ (Série C 2004, Campeão Brasileiro com muita festa).
União Barbarense 4x1 Vitória-BA (Série B 2005, uma virada com direito a goleada.)

A PRIMEIRA FORMAÇÃO:
A primeira formação do elenco de jogadores do União, isso considerando-se de 1914 até os anos iniciais da década de 20 era a seguinte: Theodoro Batalha, João Amaral, Alécio Biondi e Zé Marcolino (goleiros), Minguta, Roberto Jones, Horácio da Silva, Oscar Pacheco, Antônio Cruz, Benedito dos Santos, José Rodrigues Cruz, Amadeu Tortelli, Antônio Pedroso, José Germano Murbach, Guilherme, Pedro Pedroso, Quinzote, Torquato Rodrigues, Albertini Machado (o ponteiro dos gols olímpicos), Carlito Gomes, Nenê Lyra, Annibal, Rufino Rodrigues, Dante Tortelli, Álvaro Mac Knight, Benedito Barros, Zé da Silva, Pedro Machado, Sebastião Corrêa, Zé Bignoto, Dito Pacheco, Avelino Franco, Palmiro Pedroso, Antoninho Machado, Quim Caetano, Nenê Azanha e Dito Belo.



Fonte.: União Barbarense

quarta-feira, 25 de abril de 2007

União Barbarense.: 92 anos de PAIXÃO !!!


Falar do União Barbarense é falar de paixão, é falar de amor, muito além da paixão. Embora as palavras sejam sempre insuficientes em relação aos sentimentos, está sempre aquém, tento retratar esta eterna paixão e este amor pelo Leão da 13, apesar de existir momentos na vida de todo homem em que, por mais que os fatos, dados e números assegurem a certeza da vitória, ele é assaltado pelos fantasmas da incerteza, porém não existe paixão que não implique em sofrimento, quando vivida em sua dimensão máxima. Salman Rushdie, o poeta islâmico, torcedor fanático do Manchester United da Inglaterra, deu na minha opinião a definição mais adequada para uma paixão clubística: “É uma paixão monogâmica até que a morte os separe”. E, eu acrescento, certamente uma paixão eterna, que deve perdurar além da vida terrestre, apesar de muitos considerarem que a paixão eterna, que deve perdurar além da vida terrestre, apesar de muitos considerarem que a paixão é como uma virose, tem uma vida média, e um dia sempre acaba. Esta paixão pelo glorioso da Rua 13 de Maio não tem explicação, apenas sente-se, e digo ainda mais, é hereditária. É como uma doença crônica degenerativa sem terapêutica. Como disse Victor Hugo, “paixão reflete estrelas”, e estrelas nós temos muitas nestes 92 anos de glórias. A paixão faz de qualquer pessoa um ser transgressor de si mesmo, de seus desejos, sentimentos e das suas emoções. Embora seja considerada o mais paradoxal dos sentimentos, é esta paixão que está faltando em muitos alvinegros Barbarenses. Considero-me pelo decurso de uma década freqüentando o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, desde meus 9anos, suficientemente legitimado para dizer a esta maravilhosa torcida: tenham paciência, vocês ainda verão um União campeão como sempre foi. Viver uma paixão é o que todos querem, porque a vida humana só vale a pena ser vivida quando estamos em eterno estado de paixão.


Parabéns UNIÃO BARBARENSE pelos 92 anos de glórias.